sexta-feira, 8 de abril de 2011

[sem título]



"inventa a contra-mola que resiste". Cabeça, coração, o instinto de liberdade, junto tudo isso ao alvoroço que é a emoção de romper um momento, de largar coisas velhas que não mais se somam e percorrer, parando apenas nos pontos certeiros, guiado até o fundo pelo profundo aroma da liberdade que tenho começado a sentir.

Eu sei, você quer saber o que ocorre dentro do meu mundo, por favor, não espere de mim frases bem explicadas, com todas as vírgulas, exclamações e ponto de resposta fixa, afinal, sou frase de triplo sentido. Arre! Eu sou o caos, o medo, sou tanta coisa junto, separado, coração, partido. Eu sou a mutação dos sinais de pontuação, sou a curva que trasforma a exclamação em ponto de interrogação.

Um comentário:

  1. Trago um mundo em minha cabeça: são milhões de neurônios piolhentos, multiplicadores de alucinação. Eles constroem verdadeiras civilizações capilares, mares revoltos de soltos pensamentos. São lentos quando querem, mas preferem o turbilhão. Enquanto isso, sigo eu com esse peso na cabeça, levando comigo um mundo à parte. Eles fazem arte com meu couro cabeludo. Me iludo achando que não há problema algum. É um boom o que eles fazem comigo. Não brigo, sou assim. Apenas sigo com esse peso na cabeça, o peso de um mundo inteiro que trago em mim.

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